No ambiente profissional é comum o uso de termos próprios daquele ramo. Economistas, publicitários, engenheiros, e equipes jurídicas usam palavras que são entendidas apenas naquele nicho – ou por curiosos que buscam esse conhecimento. Essas palavras são chamadas de jargões corporativos. Um advogado tributarista reconhecido e gabaritado que trabalha num escritório no Rio de janeiro pode conversar com promotor de Manaus, e a pessoa ao lado pouco compreender sobre o assunto. A utilização de jargões específicos é normal em todo ambiente profissional, mas não deve haver exagero na utilização.
A comunicação entre advogados, engenheiros, ou qualquer profissional deve fluir com naturalidade, e a comunicação deve ser flexível e compreensível para ambos, ou para o grupo, caso o papo se estabeleça em uma mesa de almoço para um almoço de cinco pessoas, por exemplo. As palavras específicas não devem ser usadas com o propósito alegórico, ou seja, apenas para enfeitar, e tornar a conversa rebuscada, e artificialmente “inteligente”. Não vai funcionar. Utilize uma linguagem que flua, mas sem apelar para gírias ou termos excessivamente informais.
Vale apontar alguns jargões usados em Direito
Jurisprudência – É o conjunto de decisões que se referem às interpretações da lei feitas pelo tribunal
Latu Sensu – Sentido amplo
Acórdão – Nome o qual se refere à decisão da câmara, plenário, secção, turma, ou seja, do colegiado de um tribunal.
Caducar – Perder a força do direito, ou a validade.
Regimento – Normas as quais regulamentam as atividades da instituição ou do tribunal
Status Quo – significa , o estado em que se encontra
Tipicidade – Quando um caso real após definição, vira um modelo
Há vários termos utilizados por advogados desembargadores, promotores, delegados e até estudantes de Direito dentre os quais são efetivos pois sintetizam o significado nessa palavra. Eles deve ser utilizados com naturalidade, sem exageros, e jamais em demasia diante de clientes – que são leigos, e fatalmente não irão entender o significado.